Canonical estuda fazer votações para definir novos modelos do Ubuntu Edge

Financiadores da versão atual do smartphone terão o direito de escolher as especificações de seus modelos subsequentes.
 

Caso o projeto de financiamento do smartphone Ubuntu Edge funcione, ele pode não só representar um grande ganho para a Canonical, mas também para os consumidores em geral. Quem dá indícios disso é o fundador da empresa, Mark Shuttleworth, que expressou no Reddit o desejo de que os consumidores possam ajudar a definir as especificações das próximas gerações do dispositivo.
Ou seja, em vez de termos que ficar especulando sobre o tamanho de tela, poder de processamento e recursos que vão acompanhar um novo produto, teríamos a chance de votar para decidir alguns desses quesitos. Em um momento inicial, o processo ficaria restrito a quem ajudou a financiar a primeira geração do produto, forma da companhia dar mais conhecimento a quem ajudou a tornar o projeto uma realidade.
“Essa primeira versão do Edge serve para provar o conceito de um projeto baseado em ideias geradas por crowdsourcing, financiado pelo crowfunding. Se recebermos a luz verde, então penso que poderemos adotar um processo anual no qual os fundadores da geração anterior poderão votar para definir as especificações da próxima versão do Edge”, escreveu Shuttleworth.

Aspectos ainda indefinidos

Caso consiga o dinheiro necessário para existir, a primeira versão do dispositivo deve contar com uma tela de 4,5 polegadas com resolução 1280x720 e o processador de múltiplos núcleos “mais rápido” do mercado. Além disso, o produto vai contar com 4 GB de RAM, 128 GB de espaço interno de armazenamento e a capacidade de rodar tanto o Ubuntu quanto o Android “puro”.
Canonical estuda fazer votações para definir novos modelos do Ubuntu Edge (Fonte da imagem: Reprodução/indiegogo)
No entanto, o produto ainda passa por indefinições no que diz respeito ao seu design final e ao seu processamento de implementação no mercado. O fundador da Canonical foi bastante honesto quanto a esses problemas, afirmando que a companhia ainda está estudando a melhor maneira de criar certos aspectos, como as caixas de som do dispositivo.
No entanto, a companhia já tomou a decisão de estabelecer algumas regras bem delimitadas que as operadoras interessadas em vender o produto deverão seguir. O objetivo da empresa é minimizar a quantidade de softwares desnecessários que vêm pré-instalados no smartphone como forma de garantir que todos os consumidores possam ter uma experiência de uso semelhante.

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