Google compra DeepMind, startup de programação em inteligência artificial

Aquisição indica interesse da empresa em desenvolver produtos de configuração robótica
    
Google compra DeepMind, startup de programação em inteligência artificial (Fonte da imagem: Reprodução/Whereverwriter)
A Google continua dando sinais de seu interesse por produtos robóticos e de inteligência artificial. Em dezembro, a empresa comprou a Boston Dynamics, uma das firmas mais conceituadas e conhecidas da categoria, com diversos projetos e protótipos de robôs em seu portfólio.
Agora, a gigante das buscas soma mais uma companhia ao currículo ao adquirir, por um valor próximo a US$ 500 milhões, a DeepMind, startup britânica especializada em inteligência artificial para simuladores, e-commerce e jogos.
A empresa de Londres é relativamente pequena e nova no mercado, com apenas três anos de vida, e nunca teve muito destaque no cenário tecnológico. Então o que justifica o investimento de quase meio bilhão de dólares na startup? De acordo com analistas estrangeiros, a compra está mais relacionada aos talentos da companhia do que à tecnologia desenvolvida pela DeepMind.
A equipe conta com Jaan Tallin, desenvolvedores de aplicativos como o Skype e o serviço Kazaa, e Demis Hassabis, neurocientista muito respeitado e considerado um gênio pela comunidade científica. A Google parece interessada na capacidade de desenvolvimento dessa dupla e no que eles poderão fazer com a tecnologia certa em mãos.

Futuro: máquinas e serviços inteligentes?

Se as compras recentes da empresa servem como algum indicativo, a Google parece investir no desenvolvimento de máquinas inteligentes e de serviços virtuais mais precisos. É possível que parte dessas aquisições ajudem a aprimorar o algoritmo e os recursos do Google Now, mas especulações sugerem que a empresa pode estar pensando em algo ainda maior.
Entre outras aplicações sugeridas para as recentes aquisições da Google, há a ideia de que a empresa planeja um serviço de entrega inteligente para concorrer com a Amazon, uma proposta para revolucionar a montagem de eletrônicos, além de entregar novas funções ao laboratório de inteligência artificial quântica que divide com a NASA.

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